Há alguns meses se casou um camarada nosso. Escreveu o seguinte texto e o padre oficiante o deixou ler no transcurso da cerimônia nupcial. O enviamos por se acaso à algum camarada a caminho (ou àquele que futuramente pensar) de contrair matrimônio isto pudesse servir de inspiração, guia ou modelo.
Em primeiro lugar agradecemos por vossa participação e colaboração nesta cerimônia sagrada. Como disse um ilustre espanhol: "simplesmente obrigado, como corresponde ao laconismo militar do nosso caráter". Agora, e com a permissão do Padre, vou ler umas poucaslinhas que eu mesmo escrevi para esta ocasião: A missão transcendente e sagrada do casal é, principalmente, a de criar uma família.
Em toda ordem Tradicional, a família foi a célula básica da sociedade. Em uma civilização em ruínas como a presente, dominada pelas forças vis e obscuras, a família talvez seja a única maneira de se manter em pé diante da onda de decadência, decomposição e perda absoluta de valores que nos rodeiam, pois ela é o núcleo que simboliza a proteção e defesa do permanente.
Tem que ser como uma GUARDA DE FERRO para tempos de crises como os atuais.Depois das trevas de um mundo corroído e em processo de putrefação total, já se vislumbra no horizonte o brilho dourado de uma nova idade dos heróis que batalham por nascer, da mesma forma que a escuridão da noite sucumbe diante do renascimento do Sol Invicto.
Nosso Senhor Jesus Cristo, sol de justiça, luz do norte e herói universal de todos os ciclos humanos, com sua sabedoria eterna incomparável e sua morte triunfal iluminou toda uma concepção do mundo viril e aristocrática: "esforçai-vos para entrar pela porta estreita, porque vos asseguro que muitos buscarão como entrar e não poderão". Assim seja.
Janus Montsalvat
Septentrionis Lux